Por que é preciso aumentar a diversidade na comunidade de imunologistas
27 de agosto de 2019
COMPARTILHAR Facebook Twiter Google Plus


Em artigo publicado na última edição do periódico científico Nature Immunology, a imunologista japonesa Akiko Iwasaki, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, faz um alerta: a comunidade de pesquisa em imunologia carece de diversidade, “particularmente no topo”. No artigo, a pesquisadora reflete sobre como a inclusão e a equidade podem beneficiar a ciência e sugere medidas que podem levar a uma ciência mais diversa e rica.
“Os imunologistas estão bem conscientes da importância da diversidade. A eficácia do sistema imune adaptativo depende da diversificação dos receptores de antígeno, através de recombinação e mutações”, compara Iwasaki. “A diversidade de receptores de células T e B faz a diferença entre vida e morte na capacidade do corpo de se defender contra patógenos. Os vertebrados também se baseiam na diversidade imunológica em nível populacional, por meio de moléculas complexas de histocompatibilidade polimórfica e poligênica, para maximizar o repertório de peptídeos que podem ser apresentados às células T para reconhecimento. No entanto, a comunidade de pesquisa em imunologia ficou aquém da aplicação desse princípio. Painéis científicos inteiramente masculinos e simpósios com todos os falantes brancos ainda são muito frequentes”, lamenta.
Leia o artigo na íntegra na Nature Immunology.

Usuário
PUBLICADO POR
SBI Comunicação
CATEGORIA DO COLABORADOR
ver todos os artigos desse colunista >
OUTRAS NOTÍCIAS
Interação Imune na Lactação: O Papel Crucial dos Linfócitos Intraepiteliais Mamários na Saúde Materna e Neonatal
SBI Comunicação
19 de maio de 2025
Barreira imunológica na bexiga: papel dos macrófagos suburoteliais na prevenção da urossepse
SBI Comunicação
07 de maio de 2025
Sentinelas gliais: inflamassomas em astrócitos no combate viral
SBI Comunicação
29 de abril de 2025