Estudo avalia efetividade de quatro vacinas em casos de reinfecção por COVID-19
05 de abril de 2022
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Um estudo realizado por pesquisadores do projeto Vigivac, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), demostrou que mesmo pessoas previamente infectadas pelo SARS-CoV-2, apresentam aumento dos níveis de proteção quando vacinadas. A maior efetividade foi observada com os quatro imunizantes aplicados no Brasil (Coronavac, AstraZeneca, Janssen e Pfizer-BioNtech) na prevenção contra a COVID-19.

A pesquisa, publicada na revista Lancet Infectious Diseases e coordenada pelo cientista da Fiocruz-Bahia Manoel Barral-Netto, apresenta um aumento da proteção para evitar infecção e, principalmente, hospitalização e óbito de pessoas que já tinham sido infectadas antes de se vacinarem.

Os resultados demonstraram que entre aqueles que já tinham sido infectados antes da vacinação, a eficácia do imunizante contra hospitalização ou morte, 14 ou mais dias após a conclusão da série vacinal, foi de 81,3% para a CoronaVac, 89,9% para a AstraZeneca, 57,7% para a Janssen e 89,7% para a Pfizer. Os dados reforçam que todas as quatro vacinas conferem proteção adicional contra desfechos graves de Covid-19. Além disso, o fornecimento de uma série completa de vacinas para indivíduos após a recuperação de Covid-19 pode reduzir a morbidade e a mortalidade.

> Saiba mais sobre a pesquisa na matéria publicada pela Fiocruz: https://www.bahia.fiocruz.br/pesquisa-avalia-efetividade-de-quatro-vacinas-em-casos-de-reinfeccao-por-covid-19/

O artigo pode ser lido neste link.

 

Autores: Thiago Cerqueira-Silva, Jason R Andrews, Viviane S Boaventura, Otavio T Ranzani, Vinicius de Araújo Oliveira, Enny S Paixão, Juracy Bertoldo Júnior, Tales Mota Machado, Matt D T Hitchings, Murilo Dorion, Margaret L Lind, Gerson O Penna, Derek A T Cummings, Natalie E Dean, Guilherme Loureiro Werneck, Neil Pearce, Mauricio L Barreto, Albert I Ko, Julio Croda, Manoel Barral-Netto.

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