Estudo identifica proteína associada ao agravamento da leucemia mieloide aguda
03 de agosto de 2021
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Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) identificou um marcador da evolução da leucemia mieloide aguda, a proteína ezrina. A partir disso, fármacos que inibem a proteína poderão ser usados para encontrar uma terapia não invasiva, especialmente para os idosos, que não são elegíveis para o transplante. O estudo foi publicado na revista Cellular Oncology.

A leucemia mieloide aguda é um tipo de câncer agressivo que afeta o sangue. Segundo o Observatório de Oncologia, a doença representa cerca de 80% das leucemias agudas do adulto e 36% dos óbitos de leucemia entre 2008 e 2017, sendo mais comum em pessoas com mais de 60 anos. Os tratamentos disponíveis são quimioterapia ou transplante de medula óssea, única opção curativa em caso de falha aos tratamentos medicamentosos.

A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Biologia do Câncer e Antineoplásicos do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). O grupo tem como objetivo aumentar o leque de opções para o tratamento da leucemia e foca na compreensão da biologia do câncer, assim como no estudo de novas moléculas com potencial terapêutico.

Leia mais informações sobre o estudo na matéria publicada pelo ICB-USP: neste link.

O artigo está disponível aqui.

Autores: Jean Carlos Lipreri da Silva, Juan Luiz Coelho-Silva, Keli Lima, Hugo Passos Vicari, Mariana Lazarini, Letícia Veras Costa-Lotufo, Fabiola Traina e João Agostinho Machado-Neto.

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