O grupo liderado pelo pesquisador e coordenador do curso de pós-graduação em Microbiologia da UFMG, Flávio da Fonseca, mantém o foco da pesquisa no mapeamento de epítopos e Proteínas Recombinantes Cov-2. A pesquisa, que está na fase inicial, já está obtendo os primeiros resultados através de uma colaboração com professor Edson Durigon, de São Paulo.
“O professor nos enviou a síntese do DNA, relativo às proteínas da superfície do vírus da proteína Spike. Nós já inserimos na plataforma ELISA e começamos a testar com soro de pacientes positivos para Covid-19. Os primeiros resultados estão misturados, pois ainda estamos montando e otimizando a plataforma. Tivemos alguns resultados positivos com IgM, por exemplo, mas não tão bons ainda com o IgG. O que é natural no início de desenvolvimento de um teste Elisa”, conta o pesquisador. O grupo também desenhou algumas sequências codificadoras de proteínas diversas, que foram sintetizados e estão vindo dos Estados Unidos para o Brasil.
O grupo já recebeu confirmações de que os recursos para a pesquisa serão aportados através da FAPEMIG e do MCTIC, através da RedeVírus, mas ainda não recebeu efetivamente os recursos. Por enquanto, todo o financiamento é promovido por projetos anteriores do grupo. “Contamos com pesquisadores de instituições de outras áreas, por exemplo, da Fiocruz-Minas e de outras unidades e cientistas em São Paulo, como o Edson Durigon. Também temos a colaboração de pesquisadores das Ciências Físicas, que tem ajudado a montar os testes sorológicos alternativos”, explica Fonseca.
A equipe conta com seis pesquisadores seniores, são eles: Flávio Fonseca, Santuza Teixeira, Ana Paula, Ricardo Gazzinelli, Pedro Alves (Fiocruz) e Alexandre Machado (Fiocruz). Também compõem a equipe, cerca de quinze estudantes de pós-graduação e pesquisadores pós-graduados. “Essa equipe não foi atingida pelo corte bolsas, porque as bolsas que estavam em andamento não foram afetadas. Mas, os cortes irão atingir a nossa capacidade futura de ofertar bolsas. Não somos diferentes do restante do país, há muito tempo que já estamos sofrendo com a falta de financiamento”, afirma o pesquisador.
O pesquisador relata que o grupo precisa de colaboração em rede, como a obtida com professor de São Paulo. “Na UFMG nós não contamos com NB3 funcional. Então não podemos fazer nenhum experimento que envolve vírus replicativo. Nós estamos em contato com outros colegas, cuja as instituições, por exemplo, tem NB3 para que possamos trabalhar com eles”.
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