Pesquisa aponta possível marcador lipídico para microcefalia causada pelo vírus da Zika
27 de julho de 2021
COMPARTILHAR Facebook Twiter Google Plus

Cientistas do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e da Fiocruz do Rio de Janeiro e da Bahia identificaram consideráveis alterações lipídicas no plasma de recém-nascidos com exposição pré-natal ao vírus da Zika.

Os resultados do estudo, publicado na revista científica PLOS Neglected Tropical Diseases, podem contribuir para o diagnóstico precoce e monitoramento da Zika congênita, tanto em bebês com microcefalia quanto nos assintomáticos.

O vírus da Zika atinge a placenta e desencadeia uma inflamação que pode causar insuficiência placentária, resultando em deficiência na liberação de determinados lipídios e levando a déficits no cérebro e na retina durante o desenvolvimento fetal.

Em entrevista ao site do CEPID Redoxoma, o pós-doutorando, do IQ-USP, e  coordenador da pesquisa, Marcos Yukio Yoshinaga, comentou que com esses resultados, foi possível chegar a uma assinatura molecular que poderia ser usada como um biomarcador para crianças que foram expostas ao vírus durante o período pré-natal.

Saiba mais informações na matéria da Agência Fapesp: https://mla.bs/49559f8b

O artigo está disponível no link: https://mla.bs/8346ec9b