INCTs da Imuno
05 de dezembro de 2025
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A Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) reúne, nesta página, informações sobre os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) coordenados por associados da instituição. O objetivo é apresentar o foco de atuação de cada INCT e seu(sua) coordenadora, além de disponibilizar acesso direto às páginas oficiais dos institutos. Desta forma, fortalecemos a visibilidade da produção científica nacional e destacamos a contribuição dos nossos membros em projetos estratégicos para o desenvolvimento da ciência no Brasil.

 

Instituto de Investigação em Mucosas e Pele

Coordenadora: Ana Maria Caetano Faria (UFMG)

As mucosas e a pele são, ao mesmo tempo, barreira de proteção e interface de comunicação entre o corpo e o meio ambiente. O Instituto de Ciência e Tecnologia (INCT) proposto integra 16 instituições de todas as regiões do Brasil com 36 pesquisadores especialistas no estudo dos mecanismos imunológicos desencadeados nessas superfícies do corpo, da fisiologia desses sítios de interação, de doenças inflamatórias, infecciosas e tumorais originadas nesses locais, das repercussões desses processos em outros órgãos assim como de alternativas diagnósticas e terapêuticas para essas doenças. Os eixos de atuação propostos se integram nesse grande objetivo comum e também se conectam através de eixos transversais como a análise das interações com a microbiota local (de mucosas e de pele), plataformas diagnósticas e terapêuticas (nanotecnologia, probióticos, moléculas bioativas isoladas de venenos, imunobiológicos) e o desenvolvimento de vacinas por essas vias.

Site e redes sociais: em construção

 

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Doenças Tropicais

Coordenador: Edgar Marcelino de Carvalho Filho (CPqGM - Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz - BA)

 

Nos próximos anos, o INCT-DT concentrará seus esforços de pesquisa nas leishmanioses, abrangendo três eixos principais:

  1. Imunopatogênese – Identificação de mecanismos de persistência do parasito nas células humanas estudando subpopulações (M1 e M2) de macrófagos dérmicos e subpopulações de linfócitos B e produção de anticorpos na defesa e na patologia da leishmaniose cutânea (LC).
  2. Redução da transmissão da Leishmania para o cão e para o homem – O cão tem participação importante na cadeia de transmissão da L. infantum e da L. braziliensis e a prevalência da leishmaniose visceral e tegumentar canina é elevada. Nossa estratégia para alcançar esse objetivo tem como base o tratamento da leishmaniose canina com quimioterapia associada a imunoterapia para reduzir o número de cães infectados e utilizar coleiras impregnadas com deltametrina para reduzir a infecção dos vetores transmissores da L. infantum e da L. braziliensis.
  3. Novas terapias – Avaliação de formas inovadoras de tratamento para a leishmaniose tegumentar, com a meta de alcançar taxas de cura superiores a 90% e reduzir o tempo de cura para menos de 60 dias em 4 ensaios clínicos com a Miltefosina em combinação com o Glucantime intralesional, com o ômega 3, Tofacitinibe e com o Sm29.

Site: https://www.inctdt.com.br/

Redes sociais: @inct.dt

 

Instituto de Investigação em Imunologia (iii)

Coordenador: Jorge Kalil (FMUSP - Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP)

A missão do iii: Elevar a imunologia médica a nível internacional através da pesquisa fundamental e aplicada. Os membros do instituto, espalhados por diversas universidades do país e atuando em rede, investem fortemente na formação científica das novas gerações e fazem pesquisas sempre na busca por inovação e excelência científica. O compromisso social principal é o do desenvolvimento de produtos inovadores com vistas ao bem-estar da população. O iii existe desde 2001 e conta hoje com 41 pesquisadores de 17 centros e laboratórios de pesquisa, que se encontram em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Distrito Federal.

Os nossos pesquisadores, apesar de atuarem majoritariamente na área da Imunologia, têm diferentes competências complementares que permitem desenvolver estudos em temas abrangentes tais como alergia, autoimunidade, doenças infecciosas, imunodeficiências, transplantes e câncer. Essas grandes áreas de atuação, por sua vez, buscam abordar assuntos mais específicos.

Site: https://iii.org.br/institucional/instituto

Redes Sociais:  @imunologiaiii , @conecta.ciência , linkedin.com/company/imunologiaiii

 

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde Digital (INCT- DigiSaúde)

Coordenador: Manoel Barral Netto (Fiocruz Bahia)

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde Digital (INCT DigiSaúde) tem como objetivo fortalecer a saúde pública brasileira por meio de abordagens multidisciplinares e tecnologias inovadoras, com ênfase no uso de dados multimodais, ciência de dados, modelagem matemática, inteligência artificial, genômica, epidemiologia digital e divulgação científica. Esses temas constituem um cenário complexo da saúde pública, formando relações de causa e efeito que afetam populações de formas diversas e desiguais e não podem ser entendidos isoladamente. Utilizaremos abordagens integradas, multidisciplinares e uso de dados multimodais para compreender, prever, comunicar e mitigar esses desafios. A Modelagem Matemática, Computacional,Inteligência Artificial, Divulgação Científica e Comunicação Social serão transversais, com objetivo de realizar análises complexas para tomadas de decisão, e de tradução e disseminação de conhecimentos científicos. Num diálogo permanente com movimentos sociais, formadores de opinião, tomadores de decisão, o Digi-Saúde produzirá evidências científicas que poderão subsidiar políticas públicas para a equidade e melhoria da qualidade de vida das populações mais vulnerabilizadas. Buscará posicionar-se como catalisador de inovações no SUS para responder aos desafios de saúde do país nos próximo.

Site e redes sociais: em construção

 

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas (CT-Vacinas)

Coordenador: Ricardo Tostes Gazzinelli (UFMG)

O CT-Vacinas é um centro de pesquisas em biotecnologia criado em 2016, resultado de uma importante parceria estabelecida entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Minas) e o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC). Pesquisadores ligados à UFMG e à Fiocruz-Minas, que se destacam no contexto nacional e internacional pela qualidade da sua produção científica e tecnológica, fazem parte hoje da equipe desse Centro que é voltado para o desenvolvimento de novas tecnologias ligadas à produção de kits de diagnóstico e vacinas contra doenças humanas e veterinárias. Compõe a FarmaVax, constituída Unidade Embrapii em julho de 2022.

 

Site: https://www.ctvacinas.ufmg.br/

Redes sociais: @ctvacinas