Estudo aponta novos alvos no tratamento contra leishmania
27 de março de 2017
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Pesquisa realizada na USP indica dois microRNAs como fatores determinantes na sobrevivência da infecção

Um estudo publicado no periódico Science Reports demonstrou pela primeira vez o papel dos microRNAs miR-294 e miR-721 na expressão de óxido nítrico sintase 2 (NOS2) em infecções por Leishmania amazonensis. A expressão da NOS2 do macrófago é dependente da arginase na Leishmania e pode determinar o destino da infecção.
Durante a pesquisa realizada no Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, cientistas analisaram os perfis de microRNAs,  pequenos RNAs não codificantes, de macrófagos durante uma infecção por Leishmania amazonensisselvagem e outra que teve o gene da arginase nocauteado.
O gene da arginase é responsável por converter a arginina em ornitina precursora da putrescina, molécula determinante na sobrevivência da leishmania.
Segundos os resultados, a ausência da arginase do parasita, modulou negativamente a expressão de miR-294 e miR-721, o que acarretou um aumento da expressão NOS2 e consequentemente, a produção de NO reduzindo a infecção.
De acordo com a pesquisadora Sandra Muxel, responsável pelo estudo, a pesquisa apontou novos potenciais alvos, miR-294 e miR-721, para o desenvolvimento de fármacos contra a leishmania.
Leia o estudo completo clicando aqui.

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