Pesquisa avalia respostas ao tratamento da leishmaniose nas formas disseminada e cutânea
25 de junho de 2024
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Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e colaboradores avaliou as respostas ao tratamento de 202 pacientes infectados por Leishmania braziliensis, sendo metade com leishmaniose disseminada e outra metade com a forma cutânea, vindos de região endêmica da doença, Corte de Pedra, no sudeste da Bahia. O estudo foi coordenado por Edgar M. Carvalho, pesquisador da Fiocruz Bahia.

O trabalho, publicado no periódico Emerging Infectious Diseases, teve como objetivo principal investigar se o número de lesões influenciava as manifestações clínicas e a resposta à terapia.

A leishmaniose disseminada é uma forma agressiva de leishmaniose tegumentar associada a múltiplas lesões na pele em mais de duas regiões do corpo.

Para determinar a relação entre a resposta imune e as manifestações clínicas e a resposta à terapia, os pesquisadores avaliaram a presença de moléculas, citocinas e quimiocinas, após estímulo das células sanguíneas com antígeno de leishmania. Os pacientes foram tratados com antimoniato de meglumina por 20 dias para leishmaniose cutânea e 30 dias nos casos de leishmaniose disseminada; 19 pacientes com leishmaniose disseminada foram tratados com anfotericina B, miltefosina ou miltefosina e antimoniato de meglumina.

A taxa de cura do antimoniato de meglumina foi baixa tanto para leishmaniose disseminada (44%) quanto para leishmaniose cutânea (60%), mas o tempo de cura foi maior na leishmaniose disseminada.

Saiba mais sobre a pesquisa na matéria publicada pela Fiocruz Bahia: https://www.bahia.fiocruz.br/estudo-comparou-respostas-ao-tratamento-nas-formas-disseminada-e-cutanea-da-leishmaniose/ 

O artigo está disponível em: https://wwwnc.cdc.gov/eid/article/30/3/23-0786_article 

 

Autores: Paulo RL Machado; Alexsandro Lago; Thiago M. Cardoso; Andréa Magalhães; Lucas P. Carvalho; Tainã Lago; Augusto M. Carvalho; Rúbia Costa; Edgar M. Carvalho.

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